Luís da Câmara Cascudo


Luís da Câmara CascudoFaleceu a 30 de Julho de 1986
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro




Foi Profº. de Direito Internacional Público, História da Música e Etnologia Geral na Universidade do Rio Grande do Norte e, o primeiro director do Instituto de Antropologia da mesma universidade. É autor de muitos e valiosos trabalhos indispensáveis aos estudos nos domínios da história, da etnografia e do folclore brasileiro.
Escritor e folclorista potiguar. É um dos mais importantes pesquisadores das raízes étnicas do Brasil e autor do Dicionário do Folclore Brasileiro (1954), a primeira reunião sistemática e crítica do acervo folclórico brasileiro. Começa a trabalhar no jornal do pai, A Imprensa, em Natal. Entra para a faculdade de medicina na Bahia, mas é obrigado a abandonar a escola por falta de dinheiro. Em 1928 forma-se pela Faculdade de Direito do Recife e, no mesmo ano, conclui o curso de etnografia na Faculdade de Filosofia do Rio Grande do Norte. Dedica-se a escrever a história da cidade de Natal e a estudos nas áreas de folclore,
etnografia, crítica literária e história. Cruza o folclore com a literatura pesquisando a influência de Dante Alighieri, de Don Quixote, de Miguel de Cervantes, e da literatura oral francesa na tradição popular do Brasil.
Produz, em 1951, um importante trabalho sobre a ocupação holandesa no Rio Grande do Norte. Em sua vasta obra destacam-se Antologia do Folclore Brasileiro (1944), Superstições e Costumes (1958) e Coisas Que o Povo Diz
Sua paixão pelo folclore nasceu quando ainda era menino, ouvindo "causos" aqui e ali de vaqueiros e cantadores dos sertões (Rio Grande do Norte e Paraíba) e histórias do pai, da mãe, de pescadores, de rendeiras e de vizinhos. Era o seu maior interesse intelectual e acabou norteando sua vida. Fazia pesquisas de campo sobre as tradições, hábitos, crendices, superstições nas áreas rurais e urbanas. Não poupava esforços: frequentava terreiros de macumba, deslocava-se até as praias e portos de jangadeiros e viajava sertão adentro. Seus inúmeros livros nasceram desse trabalho de campo e da pesquisa intensa sobre os mais diversos temas.
Uma história curiosa: quando Câmara Cascudo era professor do Colégio Ateneu, em Natal, um colega chegou a pedir sua demissão ao governador Juvenal Lamartine. Afinal, não era admissível que o professor de uma instituição de ensino tão respeitada se dedicasse a estudar lobisomens e outras esquisitices, como coisas feitas ligadas à bruxaria. Ele permaneceu no cargo
Suas principais obras:
Alma Patrícia (1921)
O Homem Americano e seus Temas (1933)
Uma Interpretação da Couvade (1936)
Peixes no Idioma Tupi (1938)
Seis Mitos Gaúchos (1942)
Lendas Brasileiras (1945)
Simultaneidade de Ciclos Temáticos Afro-Brasileiros (1948)
Geografia dos Mitos Brasileiros (1947)
Literatura Oral (1952)
Dicionário do Folclore Brasileiro (1954)

Superstições e Costumes (1958)
História da Alimentação no Brasil (1967-68)
Prelúdio da Cachaça (1968)
Civilização e Cultura (1973)
Lendas e mitos, hábitos alimentares, folguedos, modos de falar e vestir-se, jogos infantis, práticas funerárias, superstições e costumes, tudo que constitui e enriquece a cultura popular brasileira foi alvo das pacientes pesquisas de Luís da Câmara Cascudo, cujos mais de 100 livros publicados conferiram-lhe a reputação de maior folclorista do país. Colectados os dados, ora em campo, ora em arquivos, punha-se o autor a relacioná-los aos índios, à África, a Portugal e à Idade Média europeia, ou até mesmo a tradições asiáticas, para mostrar como as raízes do quotidiano do povo vêm com frequência projectadas desde estratos remotos. Sua obra etnográfica e antropológica, estando sempre em sintonia com os avanços teóricos, foi, porém, toda realizada em linguagem criativa e saborosa, o que a põe ao alcance do leitor comum, sem prejuízo de manter-se como fonte obrigatória de consulta.

Um provinciano incurável - Câmara Cascudo
http://memoriaviva.digi.com.br/cascudo/vida5.htm
Nasci na Rua das Virgens e o Padre João Maria batizou-me no Bom Jesus das Dôres, Campina da Ribeira, capela sem tôrre mas o sino tocava as Trindades ao anoitecer. Criei-me olhando o Potengi, o Monte, os mangues da Aldeia Velha onde vivera, menino como eu, Felipe Camarão. Havia corujas de papel no céu da tarde e passarinhos nas árvores adultas, plantadas por Herculano Ramos. Natal de noventa e seis lampiões de querosene. Santos Reis da Limpa em janeiro. Santa Cruz da Bica em maio. Senhora d'Apresentação em novembro. Farinha de castanhas e carrossel. Xarias e Canguleiros. Natal que se apavorou com o holofote, enchendo as igrejas de bramidos e arrependimentos. Auta de Souza embalou-me o sono. Pedro Velho pôs-me na perna. Vi Segundo Wanderley declamar. Ferreira Itajubá cantando. Alberto Maranhão passeando a cavalo, manhã do domingo. Tinha treze anos quando veio a luz elétrica. Festas no Tirol. Violão de Heronides França. Livros. Cursos. Viagens. Sertão de pedra e Europa.
Nunca pensei em deixar minha terra.
Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivências dos humildes, sábios, analfabetos , sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações. Confidências que hoje não têm preço. Percepção medular da contemporaneidade. Nossa casa no Tirol hospedou a Família Imperial e Fabião das Queimadas, cantador que fora escravo. Intimidade com a velha Silvana, Cebola quente, alforriada na Abolição. Filho único de chefe político, ninguém acreditava no meu desinteresse eleitoral. Impossível para mim dividir conterrâneos em cores, gestos de dedos, quando a terra é uma unidade com sua gente. Foram os motivos de minha vida expostos em todos os livros. Em outubro de 1968 terei meio século nessa obstinação sentimental. Devoção aos mesmos santos tradicionais.
Meu povo tem a mesma idade para o interesse e a valorização afetuosa.
Dois homens quiseram fixar-me fora de Natal:- Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e Agamenon Magalhães no Recife. Jamais os esquecerei, porque nada pedira. Alguém deveria ficar estudando o material economicamente inútil. Poder informar dos fatos distantes na hora sugestiva da necessidade.
Fiquei com essa missão. Andei e li o possível no espaço e no tempo. Lembro conversas com os velhos que sabiam iluminar a saudade. Não há um recanto sem evocar-me um episódio, um acontecimento, o perfume duma velhice. Tudo tem uma história digna de ressurreição e de simpatia. Velhas árvores e velhos nomes, imortais na memória.
Em 1946 fiz parte de uma comissão enviada pelo Ministério das Relações Exteriores ao Uruguai. Éramos três: Aloísio de Castro, Angione Costa e eu, único sobrevivente.
Voltando, contou-me Aloísio de Castro que Afrânio Peixoto, sabendo da expedição cultural, dissera num leve riso - “E ele deixou o Rio Grande do Norte? Câmara Cascudo é um provinciano incurável!”
Encontrara meu título justo, real, legítimo.
PROVINCIANO INCURÁVEL !
Nada mais.
(Este texto, escrito pelo próprio Cascudo, foi publicado pela primeira vez no livro Província, editado pela Fundação José Augusto, em 1969. Desde então, tem sido presença obrigatória em qualquer obra sobre Cascudo).

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal



Maria Quitéria


Maria Quitéria
Nasceu a 27 de Julho de 1792

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro

Postagem de Augusta Schimidt


 
Ao iniciar-se a Guerra de Independência, na Bahia, assentou praça no exército. Formou uma companhia feminina, que se destacou na luta contra os portugueses, quando estes pretenderam desembarcar junto à foz do rio Paraguaçu. Terminada a guerra, foi condecorada por D. Pedro I (Pedro IV de Portugal) com a insígnia de cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Recebeu também soldo de alferes de linha. Maria Quitéria é homenageada por uma medalha militar e por uma comenda com o seu nome, na Câmara Municipal de Salvador. Do mesmo modo, a Câmara Municipal de Feira de Santana instituiu a Comenda Maria Quitéria, para distinguir personalidades com reconhecida contribuição à municipalidade, e ergueu-lhe um monumento na cidade, no cruzamento da avenida Maria Quitéria com a Getúlio Vargas. A sua iconografia mais conhecida é um retrato de corpo inteiro, pintado por Domenico Failutti c. 1920. Presenteado pela Câmara Municipal de Cachoeira, integra actualmente o acervo do Museu Paulista, em São Paulo. Por Decreto da Presidência da República, datado de 28 de Junho de 1996, Maria Quitéria foi reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. A sua imagem encontra-se em todos os quartéis, estabelecimentos e repartições militares da Arma, por determinação ministerial.
Mulher bonita, altiva e de traços marcantes, Maria Quitéria montava, caçava e manejava armas de fogo. Tornou-se soldado em 1822, quando o Recôncavo Baiano lutava contra os portugueses a favor da consolidação da independência do Brasil. O historiador Bernardino José de Souza, autor de Heroínas Baianas, explica que no dia 6 de Setembro daquele ano, instalou-se na Vila de Cachoeira, a 80 km da Serra da Agulha, local onde morava a família de Maria Quitéria, o Conselho Interino do Governo da Província. O Conselho defendia o movimento pró-independência da Bahia e visava obter adesões voluntárias para suas tropas. Maria Quitéria mostrou-se interessada em se alistar, mas foi advertida pelo pai de que mulheres não vão à guerra. Ela então fugiu e, ajudada por sua irmã Teresa, cortou os cabelos, vestiu a farda de seu cunhado e ainda tomou emprestado seu sobrenome, Medeiros. Ingressou no Regimento de Artilharia onde permaneceu até ser descoberta, semanas depois. Foi então transferida para o Batalhão dos Periquitos e à sua farda foi acrescentado um saiote.
Sua bravura e habilidade no manejo das armas foram destaques desde o começo de sua vida militar. No combate da Pituba, em Fevereiro de 1823, atacou uma trincheira inimiga e fez vários prisioneiros. Em Abril do mesmo ano, na barra do Paraguaçu, ao lado de outras mulheres e com água na altura dos seios, avançou contra uma barca portuguesa impedindo o desembarque dos adversários. Em Julho seguinte, quando o Exército Libertador entrou na cidade de Salvador, foi saudada e homenageada pela população. No dia 20 de Agosto foi recebida, no Rio de Janeiro, pelo imperador D. Pedro, que lhe ofereceu a Condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro e um soldo de alferes de linha. Maria Quitéria aproveitou a ocasião para pedir a D. Pedro uma carta solicitando ao pai que a perdoasse. Retornou à fazenda Serra da Agulha e, meses depois, casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma única filha, Luísa Maria da Conceição.

Maria Quitéria (Soldado Medeiros). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maria Quitéria de Jesus, nasceu em Feira de Santana a 27 de Julho de 1792, e morreu em Salvador a 21 de Agosto de 1853. Foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D'Arc brasileira, é a padroeira do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.
Maria Quitéria nasceu no sítio do Licurizeiro, uma pequena propriedade no Arraial de São José das Itapororocas, na comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, actual município de Feira de Santana no estado da Bahia. A data mais aceita pelos pesquisadores para o seu nascimento é a de 1792. Foi a filha primogénita dos brasileiros Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus.
Em 1803, tendo cerca de dez ou onze anos de idade, perdeu a mãe, assumindo a responsabilidade dos afazeres domésticos e da criação de seus irmãos. Cinco meses após enviuvar, o pai casou-se em segundas núpcias com Eugénia Maria dos Santos, que veio a falecer pouco tempo depois, sem que da união nascessem filhos. A família mudou-se então para a fazenda na serra da Agulha.
Na nova residência, Gonçalo Alves casou-se pela terceira vez, com Maria Rosa de Brito, com quem teve mais três filhos. A nova madrasta, afirma-se, nunca concordou com os modos independentes de Maria Quitéria. Embora sem uma educação formal, uma vez que à época as escolas eram poucas e restritas aos grandes centros urbanos, Maria Quitéria aprendera a montar, a caçar e a usar armas de fogo, conhecimentos essenciais à época.
Maria Quitéria encontrava-se noiva quando, entre 1821 e 1822, iniciaram-se na Província da Bahia as agitações contra o domínio de Portugal. Em Janeiro de 1822 transferiram-se para Salvador as tropas portuguesas, sob o comando do Governador das Armas Inácio Luís Madeira de Melo, registrando-se em Fevereiro o martírio de Soror Joana Angélica, no Convento da Lapa, naquela Capital.
Em 25 de Junho, a Câmara Municipal da vila de Cachoeira aclamou o príncipe-regente D. Pedro como "Regente Perpétuo" do Brasil. Por essa razão, em julho, uma canhoneira portuguesa, fundeada na barra do rio Paraguaçu, alvejou Cachoeira, reduto dos independistas baianos. A 6 de Setembro, instalou-se na vila o Conselho Interino do Governo da Província, que defendia o movimento pró-independência da Bahia activamente, enviando emissários a toda a Província em busca de adesões, recursos e voluntários para formação de um "Exército Libertador".
Tendo o velho Gonçalo, viúvo, sem filho varão, se escusado a colaborar, para a sua surpresa, a filha Maria Quitéria, pediu-lhe autorização para se alistar. Tendo o pedido negado pelo pai, fugiu, dirigindo-se a casa de sua meia-irmã, Teresa Maria, casada com José Cordeiro de Medeiros e, com o auxílio de ambos, cortou os cabelos. Vestindo-se como um homem, dirigiu-se à vila de Cachoeira, onde se alistou sob o nome de Medeiros, no Regimento de Artilharia, onde permaneceu até ser descoberta pelo pai, duas semanas mais tarde.
Defendida pelo Major José António da Silva Castro (avô do poeta Castro Alves, comandante do Batalhão dos Voluntários do Príncipe (popularmente apelidado de "Batalhão dos Periquitos", devido aos punhos e gola de cor verde de seu uniforme), foi incorporada a esta tropa, em virtude de sua facilidade no manejo das armas e de sua reconhecida disciplina militar. Aqui, ao seu uniforme, foi acrescentado um saiote à escocesa.
A 29 de Outubro seguiu com o seu Batalhão para participar da defesa da ilha de Maré e, logo depois, para Conceição, Pituba e Itapoã, integrando a Primeira Divisão de Direita. Em Fevereiro de 1823, participou com bravura do combate da Pituba, quando atacou uma trincheira inimiga, onde fez vários prisioneiros portugueses (dois, segundo alguns autores), escoltando-os, sozinha, ao acampamento.
Em 31 de Março, no posto de Cadete, recebeu, por ordem do Conselho Interino da Província, uma espada e seus acessórios.
Finalmente, a 2 de Julho de 1823, quando o "Exército Libertador" entrou em triunfo na cidade do Salvador, Maria Quitéria foi saudada e homenageada pela população em festa. O governo da Província dera-lhe o direito de portar espada. Na condição de Cadete, envergava uniforme de cor azul, com saiote, além de capacete com penacho.
Por seus actos de bravura em combate, o General Pedro Labatut, enviado por D. Pedro I para o comando geral da resistência, conferiu-lhe as honras de 1º Cadete.
No dia 20 de Agosto foi recebida no Rio de Janeiro pelo Imperador em pessoa, que a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro, no grau de Cavaleiro, com seguinte pronunciamento:
"Querendo conceder a D. Maria Quitéria de Jesus o distintivo que assinala os Serviços Militares que com denodo raro, entre as mais do seu sexo, prestara à Causa da Independência deste Império, na porfiosa restauração da Capital da Bahia, hei de permitir-lhe o uso da insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro".
Além da comenda, foi promovida a Alferes de Linha, posto em que se reformou, tendo aproveitado a ocasião para pedir ao Imperador uma carta solicitando ao pai que a perdoasse por sua desobediência.
Perdoada pelo pai, Maria Quitéria casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, o antigo namorado, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição.
Viúva, mudou-se para Feira de Santana em 1835, onde tentou receber a parte que lhe cabia na herança pelo falecimento do pai no ano anterior. Desistindo do inventário, devido à morosidade da Justiça, mudou-se com a filha para Salvador, nas imediações de onde veio a falecer aos 61 anos de idade, quase cega, no anonimato. Desconhece-se o local de seu túmulo.

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

Dia dos Avós



Dia dos Avós

26 de Julho
 
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro
 
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de Julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem baptizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
Avós
O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avós, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.
Fonte: O Portal da Família expressa seu profundo carinho por todos os vovôs e vovós que nos visitam.
Dia dos Avós - O Papel dos Avós na Sociedade Contemporânea
Segundo Moura (2006), o século XXI é o século do envelhecimento. Os números oficiais confirmam esta realidade. Vivemos cada vez mais anos.
No Japão, em meados dos anos oitenta do século XX, eram cerca de mil os centenários. Neste momento são 28 mil os que ultrapassaram os cem anos de vida. Na Europa em geral, e nos países membros da União Europeia, em particular, a tendência é a mesma. Aumenta progressivamente a esperança média de vida, superior nas mulheres em relação aos homens, e variável apenas em função do nível de desenvolvimento dos países. Em Portugal, os resultados dos últimos registos censitários (Censos da População, 2001), apontam para 16,4% de indivíduos com 65 e mais anos no total da população portuguesa, e apenas 16% de jovens. Pela primeira vez, na história do nosso país, o número de avós ultrapassa o dos netos.
Somos mais e mais velhos. Esta realidade coloca-nos novos desafios e impõe-nos algumas reflexões: que nova relação entre as gerações? O que esperamos uns dos outros? Como perspectivamos o (novo) papel social da pessoa em idade avançada? Que papel atribuímos aos avós no seio da família? E no seio da sociedade? E a relação com os netos: que vantagens para os avós e para os netos?
A criação do Dia dos Avós é, sem dúvida, um convite a estas reflexões, à promoção de iniciativas diversas, a uma oferta, a uma visita especial ou, apenas ao recordar com carinho os avós que já partiram.
Comemorado no dia 26 de Julho, o Dia dos Avós coincide com a celebração, no calendário litúrgico católico, da festa de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, proclamados padroeiros dos avós.
O estatuto dos avós na família e na sociedade, e a relação destes com os netos, sofreu alterações ao longo do tempo, pelo que nos propomos reflectir um pouco, neste espaço, sobre o papel dos avós na sociedade actual. Quem são os avós do nosso tempo? Os avós, no século XXI, são-no cada vez mais jovens, tendo em atenção a crescente longevidade humana, pelo que fazem, mais cedo, a experiência de serem avós, quando ainda são bastante activos, possuem mais tempo livre, grande experiência e uma boa capacidade de dar e de aprender.
O papel dos avós varia bastante consoante olhemos o meio rural ou o meio urbano, a família tradicional ou as modalidades resultantes dos novos arranjos familiares. É ainda influenciado pela configuração demográfica da população e pelos valores sociais de cada país ou comunidade.
Tradicionalmente, associamos o avô à figura brincalhona, disponível e permissiva. A avó, a mulher que respeita e cuida com sentimento maternal.
Os últimos trinta anos ficam marcados por profundas alterações demográficas, sociais e familiares, as quais, inevitavelmente, se reflectem numa alteração dos papeis sociais e familiares dos avós. Com efeito, actualmente, os avós são frequentemente os substitutos dos pais, a tempo inteiro ou não; os pais, em situação de desestruturação familiar, na sequência de divórcio, acidente ou perda de um dos progenitores, doença, uso de drogas ou problemas emocionais das mães e, não raro, em situação de maternidade na adolescência.
Muito frequentemente, os avós constituem ainda um apoio importante ao orçamento familiar, contribuindo para suportar despesas diversas.
A realidade actual permite então constatar a existência dos avós a tempo inteiro e dos avós a tempo parcial. Estes últimos são os que se encontram geograficamente mais distantes do local de residência dos netos; os que, por motivos de doença ou outros, se encontram impossibilitados de contacto regular com os netos ou aqueles cujos netos frequentam, desde muito cedo, equipamentos de apoio à infância (creches, jardins de infância).
No plano relacional, e das vantagens do contacto intergeracional envolvendo avós e netos, importa constatar que o bem-estar psicológico, a qualidade de vida, o nível de satisfação com a vida e a saúde percebida pelos avós, são positivamente afectados pela relação com os netos. As duas gerações influenciam-se e educam-se mutuamente. No contacto com os netos, os avós encontram um sentimento de continuidade e de esperança; um sentido para a própria existência; uma felicidade indescritível; uma troca de afectos, de saberes e de experiências.
No que se refere aos netos, estes beneficiam da disponibilidade dos avós, a qual se traduz no tempo de qualidade para estar, para acompanhar, para ensinar, para brincar; no contexto favorável à socialização para o envelhecimento, através do contacto directo com a pessoa idosa e com as diferenças entre as duas fases da vida; na relação como principal factor eficaz no combate aos mitos e aos estereótipos sobre a velhice, os idosos e o envelhecimento; na aprendizagem de valores como a amizade, a tolerância, o respeito pelo outro; no contributo inestimável para a formação e para a estruturação da personalidade da criança. Para os avós jovens e idosos, e para os netos, uma oportunidade única de aproximação e cumplicidade entre gerações e de aprendizagens de novos saberes e de novas competências num encontro de tempos e de experiências diferentes unidos pelo mais verdadeiro dos sentimentos – o AMOR dos AVÓS, duas vezes PAIS, pelos seus NETOS!
BEM HAJAM todos os AVÓS DO MUNDO!
 
 
 
Manuela Sousa - Responsável pelo Departamento de Formação da Santa Casa da Misericórdia de Angra.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

Portal CEN completa 14 anos


Cidade On Line, 15 de Julho de 2012  


A maior ponte literária entre Portugal e Brasil, o Portal CEN – “Cá Estamos Nós”, completa hoje 14 anos de trabalho e dedicação a cultura. Hoje é festa e com todo carinho e dedicação o Portal CEN preparou esse belíssimo magazine onde estamos todos juntos a festejar. Parabéns Portal CEN!  Convidamos você clicar nesse link e festejar:

 http://www.caestamosnos.org/aniv-14-CEN/aniv-14-CEN.htm

Direção do Portal CEN:
Carlos Leite Ribeiro – Presidente
Carmo Vasconcelos – Secretária Geral
Maria Beatriz Silva – Assessora do Intercâmbio Cultural
Henrique Lacerda Ramalho – Colocador em Web
 
AMADOS IRMÃOS... CONFRADES E CONFREIRAS... - Luiz Poeta

Presidente da Academia Pan-Americana de Letras e Artes – APALA
É com muita alegria que comunico que fui eleito, por aclamação,  Presidente da Academia Pan-Americana de Letras e Artes – APALA – em sodalício realizado em 13 de julho de 2012  na  FALB - Federação das Academias Brasileiras de letras e Artes.
Agradeço, de coração, aos irmãos acadêmicos e convidados que lá estiveram prestigiando o evento, como também à minha amiga e ilustrísima Presidente  Benedita Azevedo  – ainda em exercício até o dia da minha posse ( 10 de agosto de 2012 ) e à Primeira Secretária Marilza de Castro que conduziu a brilhantemente a Assembleia. 
Gostaria de abraçar todos vocês que são meus amigos,  irmãos e admiradores das letras e artes e os convido  para minha posse e de toda a diretoria às 16 horas do dia 10 de agosto de 2012 na Sede da Federação das Academias Brasileiras de Letras e Artes, na Rua Teixeira de Freitas n° 5- 3° andar Passeio Público – Lapa – Rio de Janeiro.
Deus é bom e é a Ele dedicamos toda honra e toda glória, sempre.
Luiz Poeta ( Luiz Gilberto de Barros ) 



PINGOS d' ALMA - de Maridásio Martins
CONTATO:
O autor Maridásio Martins é de tendência espiritualista mas de filosofia firme sem mostrar qualquer tendência a qualquer tipo específico de espiritualismo. Sua escrita é simples mas ao mesmo tempo reflexiva: A Deus pela vida, e a Jesus pelos ensinamentos para dignifica-la; (…). Já nas páginas 125/6 me impressionou o seu texto “Pai” :
SER PAI, é praticar e conduzir!
SER PAI, é compromisso com DEUS: sejamos PAIS!!!
Carlos Leite Ribeiro 
Maridásio Martins nasceu na cidade de Rio de Contas - Bahia. É autor de poemas, contos e pensamentos diversos. Além da "Focus" - Antologia poética, participou no livro "Elos da Vida", da "POIÉSIS" - Coletânia Poética II e de quatro Antologias da Litteris Editora. É membro da União Brasileira de Escritores (UBE) - Bahia. Maridásio é um dedicado palestrante espírita. Em suas poesias prepondera o cunho espiritualista e reflexivo.
Com Prefácio de Germano Machado
Professor aposentado da UFBA e da UCSAL; Fundador do CEPA, Movimento Educativo-cultural; das Academias de Letras e Artes do Salvador; Baiana de Educação e Mater Salvatoris.